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MPRJ obtém a condenação de três traficantes pela morte de um policial militar e uma mulher em comunidade de Nova Iguaçu
Publicado em Fri Aug 25 19:36:20 GMT 2023 - Atualizado em Mon Aug 28 15:15:41 GMT 2023

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 1ª Promotoria de Justiça junto à 4ª Vara Criminal de Nova Iguaçu, obteve no Tribunal do Júri a condenação de três homens pelos assassinatos do policial militar Carlos Elias Vasconcelos e de Vivian Ribeiro Viana. Wellington de Jesus Ferreira, vulgo Girino, Kassio Henrique Costa, vulgo Duripa e Jonathan Caram de Miranda, vulgo NG, foram sentenciados, respectivamente, a 34 anos, 29 anos e 15 anos de prisão

A Promotoria demonstrou que os três foram responsáveis por assassinar a tiros e facadas e depois atear fogo nos corpos das duas vítimas, num crime cometido em fevereiro de 2017. De acordo com a denúncia, o crime ocorreu por ordem de Wellington de Jesus, que era chefe do tráfico na comunidade Marapicu, em Nova Iguaçu, onde a vítima Carlos Elias era proprietário de um imóvel. De acordo com a denúncia do MPRJ, Carlos Elias foi executado simplesmente por ter sido reconhecido como policial militar. Já Vivian foi assassinada porque estava com ele no momento em que os traficantes o abordaram. Ela procurava um imóvel para alugar e tinha ido visitar o apartamento de Carlos Elias.

Segundo o Promotor de Justiça Bruno de Faria Bezerra, a crueldade dos acusados, integrantes do Comando Vermelho, é repugnante, eis que mataram a vítima Carlos pelo simples fato do mesmo ser Policial Militar e a vítima Vivian foi morta pois estava com ele. O promotor ressalta que ambas as vítimas deixaram crianças órfãs, e o Estado perdeu um policial, pelo que as consequências do crime eram gravíssimas. Salientou, ainda, o terror que a organização criminosa impõe aos moradores, através da Lei do Silêncio, o que dificultou a apuração do crime.

O Juízo da 4ª Vara Criminal de Nova Iguaçu determinou que os condenados cumpram as penas em regime fechado, sem direito a recorrer em liberdade. 

Por MPRJ

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