Notícia
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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal da Área Centro e Zona Portuária do Núcleo Rio de Janeiro, denunciou, nesta sexta-feira (17/11), quatro integrantes de organização criminosa pela prática de incitação ao crime e corrupção de menores, tendo, em destaque, a prática de homicídios de crianças/adolescentes, em especial dentro de estabelecimentos de ensino, por meio de atentados a escolas. O MPRJ requer à Justiça decretação da prisão preventiva de todos os denunciados.
Cabe lembrar que, ainda no curso das investigações, e dada a gravidade das informações apuradas, foi realizada, de forma preventiva, uma operação nacional em 07/11 para execução de mandados de prisão temporária contra os denunciados, bem como de busca e apreensão em suas residências, com a quebra de sigilo de dados e telemático nos aparelhos eletrônicos apreendidos - leia matéria completa AQUI.
O inquérito policial que deu origem à denúncia foi instaurado a partir de notícias criminais encaminhadas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio do Relatório Técnico nº 132-2023/CIBERLAB/DIOPI/SENASP/MJSP, que aponta hipótese de iminentes ataques a escolas em todo o Brasil, incluindo unidades situadas no Rio de Janeiro, planejados e orquestrados pelos denunciados, que utilizavam a rede social Discord para se comunicarem, planejarem e executarem atentados contra a vida de terceiros, em sua maioria, crianças e adolescentes.
Ressalta o MPRJ que os elementos colhidos nas investigações são de ordem gravíssima, quando se leva em conta o estrago irreversível que a disseminação de ódio e violência podem causar a toda uma coletividade. E que, em se tratando de crianças totalmente vulneráveis, estão sujeitas a enfrentar ameaças e ataques de indivíduos que menosprezam a vida alheia, os valores e a conduta mínima de bom senso e empatia. E lembra ainda que os ataques a escolas aumentaram absurdamente no último ano no Brasil. Somente em 2023 foram nove ataques a escolas. Nas últimas duas décadas, foram 24 registros. Dados que mostram um aumento gradativo extremamente perigoso e significativo.
Por MPRJ
(Dados coletados diariamente)