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A mobilização do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) nos "21 dias de ativismo" pelo fim da violência contra as mulheres e pela promoção dos direitos humanos foi encerrada nesta quarta-feira (11/12) com um evento no auditório do CNMP, em Brasília. A coordenadora do CAO Violência Doméstica/MPRJ, Carla Araújo, esteve presente e participou de um dos painéis. A campanha de ativismo teve início no dia 20 de novembro - Dia da Consciência Negra - e terminou em 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.
A procuradora de Justiça Carla Araújo falou aos presentes na mesa que debateu os novos protocolos de atuação do Ministério Público com perspectiva de gênero e raça. Ela pontuou que é essencial o MP atuar observando as condições de vulnerabilidade e outros fatores que afetam de maneira distinta mulheres em diferentes camadas sociais. Segundo Carla Araújo, que acompanha de perto a problemática da violência doméstica no Estado do Rio, a atuação do MP deve ser mais sensível a essas questões, visando garantir uma proteção mais efetiva e a promoção da Justiça, especialmente diante das desigualdades estruturais que agravam as situações de violência e exclusão. Também participaram do painel as promotoras de Justiça Fabíola Covas e Ana Teresa Freiras, respectivamente do MPSP e MPMA. A conselheira do CNMP Ivana Cei fez a mediação.
O evento contou com outros dois painéis de especialistas. O primeiro discutiu a atuação ministerial das pessoas em situação de rua. O segundo abordou a proteção jurídica para defensores de direitos humanos no Sistema Interamericano. O presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Fundamentais do CNMP, Engels Muniz, falou na mesa de abertura.
O objetivo da campanha "21 Dias de Ativismo", organizada pela CDDF, é apoiar o Ministério Público brasileiro e o sistema de justiça na atuação proativa no combate à violência contra a mulher e pela defesa dos direitos humanos, bem como promover debates, sensibilizar a população e estimular a denúncia das várias formas de violência.
Por MPRJ

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