Notícia
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O Grupo de Atuação Especial em Segurança Pública do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (GAESP/MPRJ) realizou, na tarde desta quarta-feira (16/07), reunião com representantes da Polícia Civil para que a corporação apresente a forma como vem sendo prestado o atendimento de saúde mental para os seus integrantes, com o levantamento de dados do quantitativo de profissionais disponibilizados pelo Estado do Rio de Janeiro para este fim. As informações subsidiarão procedimento instaurado com o objetivo de garantir o cumprimento do acórdão que julgou o mérito da ADPF 635, cuja execução é fiscalizada pelo Grupo de Trabalho coordenado pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
Além disso, os promotores de Justiça Renata Cossatis e Michel Zoucas, integrantes do GAESP/MPRJ, apresentaram as linhas de atuação do grupo e ouviram as demandas de saúde da PCERJ. "Neste momento, o MPRJ vem realizando o diagnóstico por etapas, com a coleta de dados e atento às peculiaridades próprias de cada força policial. O levantamento é necessário até para se compreender como a Polícia Civil pretende dar cumprimento à Resolução nº 13 da SESP/2024 que previu atendimento psicológico pós-incidentes críticos decorrentes da atividade. A partir do mapeamento da temática será possível a definição das possíveis linhas de ação para o cumprimento do acórdão da ADPF-635/RJ perante o Comitê de Monitoramento do CNMP", informou Renata Cossatis.
O GAESP/MPRJ tem participado de todas as reuniões relacionadas ao tema da saúde mental das forças policiais, e as informações serão utilizadas no cumprimento de todos os pontos da ADPF 635. Participaram da reunião o diretor da Policlínica da Polícia Civil, Roger Ancillotti; o vice-diretor, Sérgio Rabello; o chefe do setor de Psicologia, Janilson Pinheiro; a comissária Meire Cristine Souza e o perito criminal Leandro Catão. Foi feita uma apresentação sobre os serviços da policlínica, inaugurada em 2015.
Por MPRJ

(Dados coletados diariamente)