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Retrospectiva 2017: MPRJ denuncia um dos responsáveis pelo assassinato do frei Antonio Moser
Publicado em Fri Jan 12 17:24:17 GMT 2018 - Atualizado em Fri Jan 12 11:11:35 GMT 2018

Publicado originalmente em 21/06/2017


O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 7ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal da 3ª Central de Inquéritos, denunciou Leonardo da Silva Madalena pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte) do frei Antônio Moser, de 75 anos, ocorrido em março de 2016. O acusado teve prisão preventiva decretada pela 4ª Vara Criminal da Comarca de Duque de Caxias e encontra-se foragido.
 
Morador de Petrópolis, o frei Antônio Moser seguia para o Rio de Janeiro, por volta das 6h da manhã, quando foi abordado, na altura de Duque de Caxias, por dois criminosos em uma motocicleta sem placa - o denunciado, que guiava a moto, e um segundo indivíduo não identificado. Como o frei não acatou a ordem de parar o carro, o criminoso não identificado efetuou disparos de arma de fogo contra ele, que morreu ainda no local.
 
Leonardo da Silva Madalena foi denunciado pelo MPRJ pela prática do crime de latrocínio porque prestou auxílio moral e material ao conduzir o autor dos disparos com sua motocicleta, assim como por ter prestado auxílio na fuga.  O promotor de Justiça Fabio Corrêa de Matos Souza requereu o desmembramento e prosseguimento das investigações para identificar o indivíduo conhecido como “ML”, autor dos disparos, de modo a punir todos os envolvidos.
 
De acordo com as investigações, o assalto teria sido ordenado por Marcelo Francisco da Silva, da comunidade “Vai Quem Quer”, contrariando determinação expressa do dono do tráfico local, Carlos Braz Vitor da Silva, vulgo Fiote. Em virtude da repercussão do crime ter provocado uma série de incursões policiais na comunidade, Marcelo acabou julgado pelo “tribunal do tráfico” e morto a tiros em 12 de março de 2016.
 
Pelo homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e emprego que dificultou defesa da vítima) de Marcelo, o MPRJ denunciou Carlos Braz Vitor da Silva; Giliarde Sobescijanski Martins, vulgo “Teleco”; e Gláucio Leno de Souza Gomes, vulgo “Kamura”. O primeiro, que ordenou o homicídio, encontra-se atualmente preso. O segundo e terceiro foram denunciados por serem os autores dos disparos, e encontram-se foragidos.
 
As investigações foram realizadas pela Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense.

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