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MPRJ reduz consumo de energia com uso de lâmpadas LED
Publicado em Tue Jul 03 11:54:09 GMT 2018 - Atualizado em Tue Jul 03 12:02:24 GMT 2018

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria de Engenharia e Arquitetura (SEA/MPRJ), deu início a seu Programa de Eficiência Energética, com a substituição gradativa de todas as lâmpadas convencionais por lâmpadas de tecnologia LED em suas instalações em todo o Estado.  Maricá e Zona Oeste já receberam as novas lâmpadas. A próxima fase contemplará os três edifícios do complexo sede.

“Uma das primeiras etapas para participar desse programa é fazer um levantamento para decidir de que forma ele será realizado. Começamos com a iluminação porque um estudo do Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica) mostra que 24% do gasto de consumo de energia elétrica de um prédio é em iluminação. Focamos nas lâmpadas porque praticamente 1/4 do que se gasta com conta de luz no MP é para iluminar os espaços”, revelou Maria Fernanda de Andrade Ramos Paiva, secretária de Engenharia e Arquitetura.

Maricá: projeto piloto
O projeto piloto foi realizado na sede do MPRJ em Maricá, onde foram trocadas todas as lâmpadas, gerando a redução no consumo de energia elétrica da edificação em aproximadamente 12%. Além disso, desde abril de 2016, quando o serviço foi concluído, não foi necessária a substituição de uma única lâmpada.

“Desde que foi concluído o serviço em Maricá, não teve nenhuma lâmpada queimada e 66% dos atendimentos da Gerência de Manutenção Elétrica e Eletrônica são de troca de lâmpada. Ou seja, 2/3 dos atendimentos se referem a um serviço exclusivo, que em Maricá foi zerado”, constatou Maria Fernanda.

Além da vida útil significativamente superior às convencionais, as lâmpadas LED têm maior luminosidade. “Em Maricá, comprovamos a eficiência e a economicidade das trocas das lâmpadas. A partir desse resultado, expandimos o processo de eficiência energética que está sendo feito em fases”, explicou a secretária.

Trabalho concluído na Zona Oeste
A primeira fase foi concluída em março deste ano nas regionais da Zona Oeste, onde foram substituídas todas as 1.143 lâmpadas. Maria Fernanda disse que a região foi escolhida por estar distante do complexo sede, onde ficam os técnicos. 

“Temos um custo alto para encaminhar os nossos técnicos para fazer trocas de lâmpadas. Com a substituição, essas trocas vão ser reduzidas drasticamente. Obrigatoriamente, sempre quando temos um atendimento lá, temos que tirar um profissional aqui da sede, o que leva tempo por causa do trânsito”, considerou. Além da distância, a Zona Oeste foi escolhida porque são apenas cinco bairros – Jacarepaguá, Barra da Tijuca, Campo Grande, Santa Cruz e Bangu –, o que facilita o controle.

Compra compartilhada com TJRJ
A segunda fase do projeto será realizada no complexo sede que abrange três edifícios contíguos, no Centro do Rio, onde devem ser substituídas cerca de 11 mil lâmpadas. “É a nossa fase mais ambiciosa. Como o volume de trocas vai ser muito grande, vamos realizar uma compra compartilhada. Pela primeira vez na história, o MP do Rio vai fazer isso”, declarou.

Para essa compra compartilhada de lâmpadas LED, foi assinado um convênio com o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ). “Você ganha na economia de escala. Nós e o TJ temos o mesmo propósito: trocar lâmpadas comuns por LED e com isso garantir maior eficiência energética”, observou Maria Fernanda.  A expectativa é de que, a partir do ano que vem, todo o complexo sede esteja operando exclusivamente com lâmpadas LED.

Compromisso com a sustentabilidade
O conceito de eficiência energética engloba um conjunto de ações que buscam a conservação de recursos não renováveis, a otimização do uso de diferentes fontes de energia e o combate ao desperdício. Nesse sentido, o MPRJ também se preocupa com o descarte das lâmpadas que estão sendo retiradas no programa. 

As lâmpadas retiradas que acabaram de ser instaladas e que ainda têm uma vida útil boa estão sendo utilizadas em locais que ainda não estão recebendo lâmpadas LED. Existem, no entanto, muitas prestes a vencer que, por enquanto, estão sendo estocadas em um depósito que o MPRJ mantém no Rocha.

O descarte inadequado de lâmpadas traz contaminação do solo e do lençol freático. “Tem gente que faz o descarte via Comlurb, mas aqui a gente não vai permitir.  Temos parceria com um núcleo de sustentabilidade para conseguir o descarte sustentável dessas lâmpadas. Hoje, infelizmente aqui no Rio não existe nenhuma empresa que faça esse recolhimento. A gente já buscou no Estado inteiro e não existe. Mas parece que os fabricantes vão ser obrigados a partir do ano que vem a fazer esse recolhimento. Até lá elas estão bem guardadas no depósito do Rocha”, concluiu Maria Fernanda que, em junho, completou dois anos à frente da SEA/MPRJ.

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*Fonte: Google Analytics
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