O procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem, deu boas-vindas aos novos estagiários forenses da instituição em cerimônia realizada nesta terça-feira (02/10) no auditório do edifício-sede do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ). No total, 554 estudantes de Direito, aprovados em concurso público, tomaram posse para atuarem em órgãos de execução na capital e no interior do estado.

“Eu participo semanalmente de eventos em nossa instituição e, seguramente, este é um dos eventos que mais me emocionam. Ver jovens como vocês que passaram em um difícil concurso como esse nos toca de uma maneira muito profunda. Posso imaginar, por exemplo, a emoção dos procuradores de Justiça Alexandre Schott e Marcos Ramayana, que estão agora empossando seus filhos, e de todos os familiares aqui presentes”, destacou o procurador-geral.

Além do PGJ, compuseram a mesa de abertura a corregedora-geral do MPRJ, Luciana Sapha Silveira, e o promotor de Justiça André Farah Alves, coordenador do programa de estágio forense do MPRJ. Na primeira parte do evento, destinada a dar posse aos 266 aprovados para estagiar nas Promotorias da Capital, os procuradores de Justiça Alexandre Schott e Marcos Ramayana também compuseram a mesa, já que entregaram os termos de posse às suas filhas.

A corregedora-geral Luciana Sapha Silveira leu a declaração de posse dos novos estagiários da instituição. “Parabenizo os empossandos e os familiares que compareceram à nossa singela cerimônia de posse. Os dois próximos anos serão de muito aprendizado para vocês, não só jurídico mas, também, de vida”, discursou.

O estudante Victor Ferreira, aluno da UFRJ e primeiro colocado no concurso para a Capital, leu o Termo de Compromisso da primeira parte da sessão de posse, acompanhado por todos os aprovados. Na segunda sessão, destinada aos 288 alunos que realizarão seus estágios nas Promotorias do interior, o responsável pela leitura do termo foi Igor de Souza, aluno da Faculdade de Direito de Valença. O estágio forense tem duração máxima de dois anos.

Os aprovados foram lembrados pelo procurador-geral de Justiça sobre os desafios que terão pela frente e as oportunidades que surgirão. “Este é um ciclo que se inicia na vida de vocês, de muito êxito, e não se encerra aqui. Os senhores têm um futuro brilhante, certamente participarão de outras posses, inclusive como membros efetivos do nosso MPRJ, servindo acima de tudo à nossa sociedade, que tanto precisa da atuação efetiva do Ministério Público. Nossa instituição tem se modificado, se atualizado através do investimentos em tecnologia e uma das principais metas é a aproximação com a sociedade. Vocês terão um papel importante neste desafio”, ressaltou Gussem.

O PGJ aproveitou para lembrar os estudantes do momento vivido pelo país e do papel desempenhado pela instituição. “Nós vivemos um momento extremamente delicado de nossa sociedade, muitas vezes permeado por intolerância, agressividade, porque temos a certeza que o modelo politico praticado no Brasil é fracassado. Daqui a alguns dias começamos a definir os rumos desse país. E tenho certeza que a mudança desse país vai passar por essa casa e pelas mãos de cada um de vocês. Eu não tenho a menor dúvida que, se a sociedade não se juntar a nós, não daremos essa guinada que o país precisa e, para isso, precisamos muito de vocês”, finalizou o procurador-geral.

Primeiro colocado no concurso da capital, Victor Ferreira explicou porque escolheu estagiar na instituição. “No sexto período eu ingressei na turma da AMPERJ e conheci o professor Sauvei Lai, que me convidou para fazer um estágio voluntário na 30ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal da 1ª Central de Inquéritos. Desde então tenho gostado muito da atividade. Sempre tive o objetivo de ser juiz mas hoje eu estou dividido”, afirmou.

Outro estudante designado para uma Promotoria de Justiça da Capital, Rodrigo Pereira de Andrade, aluno da PUC e filho da funcionária da Coordenadoria de Comunicação Social (CODCOM/MPRJ) Maristela Pereira, se mostrou bastante animado para iniciar a nova trajetória na carreira. “A expectativa é bem alta. Escolhi a área penal, estou bem afiado na matéria e por isso gostei bastante de ser alocado na Promotoria de Justiça junto à 41ª Vara Criminal. Eu já tinha assistido a uma palestra do doutor Gussem na PUC há pouco tempo e ele já tinha destacado essa ênfase do MPRJ na área de tecnologia, o que eu acho muito importante para a modernização da instituição”, lembrou.

Candidato que obteve nota máxima na prova objetiva, Igor de Souza comemorou o fato de ingressar no MPRJ. “Poder auxiliar nosso país nos grandes dramas humanos, problemas sociais que vivemos, no combate a problemas como a fome, a miséria, negligenciamento com os filhos foi a razão de eu ter escolhido ficar na Promotoria de Justiça de Família de Valença. Espero que com o pouco de conhecimento que tenho, possa auxiliar o MPRJ na resolução das questões sociais”, disse o primeiro colocado no concurso para designação no interior do estado.

Candidato que obteve nota máxima na prova objetiva, Igor de Souza comemorou o fato de ingressar no MPRJ. “Poder auxiliar nosso país nos grandes dramas humanos, problemas sociais que vivemos, no combate a problemas como a fome, a miséria, negligenciamento com os filhos foi a razão de eu ter escolhido ficar na Promotoria de Justiça de Família de Valença. Espero que com o pouco de conhecimento que tenho, possa auxiliar o MPRJ na resolução das questões sociais”, disse o primeiro colocado no concurso para designação no interior do estado.