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MPRJ e Seseg realizam operação para prender 71 traficantes no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo
Publicado em Thu Nov 29 10:19:41 GMT 2018 - Atualizado em Thu Nov 29 11:03:41 GMT 2018

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 2ª Central de Inquéritos do Núcleo de São Gonçalo, e a Secretaria de Estado de Segurança (Seseg) realizam, nesta quinta-feira (29/11), a Operação Fênix.  O objetivo é prender 71 traficantes no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo.

Também estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão na região, que é um dos principais redutos do Comando Vermelho. “Essa área foi escolhida pelos traficantes por ser uma região estratégica geograficamente. São várias as comunidades de difícil acesso. Não por acaso, eles se refugiam por lá”, explicou a promotora de Justiça Renata Bressan.

De acordo com as investigações, os denunciados por associação para o tráfico concentram suas atividades ilegais no Complexo do Salgueiro, compreendido pelos bairros do Salgueiro, Itaoca, Fazenda dos Mineiros, Luiz Caçador, Morro do Céu, Palmeiras, Conjunto da Marinha, Bairro 13 e outras localidades no Município de São Gonçalo. Ainda segundo a denúncia, a atuação dos criminosos ultrapassa os limites de São Gonçalo, alcançando Niterói, Itaboraí, Cachoeira de Macacu, Cabo Frio e Rio das Ostras.

As investigações apontaram que os negócios escusos do grupo tinham o comando do denunciado Thomás Jhayson Vieira Gomes, vulgo ‘2N’, que na qualidade de chefe agia como mentor intelectual e controlador das atividades.  “Verdadeiro líder dos denunciados e de outros de identidade ainda desconhecida, sua palavra era determinante na definição da estrutura da associação, organização de suas atividades, distribuição e abastecimento dos pontos de venda de entorpecentes (“bocas de fumo”, “loja” ou “firma”), compra de armas de fogo e munições para facção e controle do faturamento”, diz a denúncia que aponta o grupo como integrante da organização criminosa Comando Vermelho.

Segundo a promotora Renata Bressan, o trabalho de investigação despendeu elevado tempo e considerável atenção à identificação de cada um dos criminosos. “Foi um trabalho de inteligência que durou mais de um ano. A identificação de cada um dos denunciados não foi fácil”, pontuou. 

A denúncia aponta como inquestionável o poder exercido pelos denunciados nas comunidades sob seu domínio. “O comportamento de insubmissão às regras e de agressividade denota que, entre os denunciados, reina o desprezo ao patrimônio alheio, à paz social, à tranquilidade psíquica dos moradores”, diz o pedido de prisão que chama a atenção para a flagrante periculosidade dos denunciados.

 

 

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