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Pessoa com Deficiência e Saúde
MPRJ apresenta força-tarefa da desinstitucionalização às Secretarias de Estado de Saúde e de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos
Publicado em Tue May 03 09:46:46 GMT 2022 - Atualizado em Tue May 03 13:29:28 GMT 2022

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) apresentou a representantes do Executivo estadual, em reunião virtual realizada na última quinta-feira (28/04), o escopo de atuação da força-tarefa (FT) criada para atuar no processo de desinstitucionalização de pacientes psiquiátricos e adultos com deficiência. Iniciativa inédita entre os MPs brasileiros, a FT foi criada por meio da Resolução GPGJ Nº 2.464, publicada no último dia 5 de abril.

Participaram do encontro a coordenadora da FT, Débora da Silva Vicente, os integrantes da estrutura Anna Carolina Brochini Nascimento Gomes, Bárbara Salomão Spier, Ramon Leite de Carvalho e Sheila Cristina Vargas Ferreira, as coordenadoras dos Centros de Apoio Operacionais das promotorias de Justiça Cíveis e Pessoa com Deficiência (CAO Cível e Pessoa com Deficiência/MPRJ), Renata Scharfstein, e das promotorias de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Saúde (CAO Saúde/MPRJ), Marcia Lustosa, além de integrantes do Grupo de Apoio Técnico Especializado (GATE/MPRJ) e representantes das secretarias de Estado da Saúde, da área de Saúde Mental, e de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos.

"A FT-DESINST foi criada com arquitetura inédita no país, reunindo atribuições de natureza coletiva e individual em relação as políticas públicas de saúde e assistência social. O objetivo é que, aprofundando o trabalho desenvolvido pelo MPRJ já há longos anos, essa estrutura possa funcionar como catalizador do processo de desinstitucionalização em hospitais psiquiátricos e abrigos, com ampliação e qualificação dos  pontos de atenção das redes de atenção psicossocial e dos serviços socioassistenciais de base territorial."

A FT terá duração de seis meses e atuará nos eixos da Assistência Social e Saúde Mental, buscando garantir os direitos das pessoas com deficiência adultas que vivem em abrigos e adequar a rede de acolhimento socioassistencial para pessoas adultas com deficiência em situação de dependência, com a progressiva substituição dos abrigos institucionais de perfil asilar por Residências Inclusivas. No campo da Saúde Mental, serão trabalhadas as situações de internação em hospitais psiquiátricos e, em particular, nas instituições de longa permanência, com o fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS).

Por MPRJ

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