O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Coordenadoria-Geral de Promoção da Dignidade da Pessoa Humana (COGEPDPH/MPRJ) e do Núcleo de Saúde Ocupacional (NSO/MPRJ) promoveu, nesta quarta-feira (30/11), a palestra "A Saúde Feminina - Ciclos Hormonais". O evento, voltado às mulheres que exercem atividades no âmbito do MPRJ, foi realizado na Sala Multimídia, localizada no prédio das Procuradorias.

A palestra foi proferida pela médica endocrinologista Christiane Carvão, que falou sobre a relação entre a saúde da mulher e os ciclos hormonais, da menarca à menopausa. Segundo a especialista, as principais doenças causadas por alterações de hormônios que afetam as mulheres estão relacionadas ao estilo de vida, como, por exemplo, a má alimentação, a falta de exercícios físicos, o consumo excessivo de álcool, o tabagismo e as questões de saúde mental. Ainda para Christiane, a medicina tem que atuar de forma preventiva e integrativa: “As especialidades têm que ser integradas porque o paciente é um todo. É preciso olhar do básico, pois a alimentação é a base de várias doenças, e a obesidade é um problema mundial”.

A iniciativa faz parte de uma série de palestras de conscientização voltada para membros, servidores e terceirizados do MPRJ, realizada no mês em alusão ao Novembro Azul. A coordenadora da COGEPDPH/MPRJ, procuradora de Justiça Patrícia Carvão, esteve presente e destacou a importância do compartilhamento de experiências entre mulheres: "Juntas nós podemos trocar dificuldades e informações. É muito importante saber que outra pessoa tem um sintoma parecido com o seu. É gratificante ver o retorno positivo nas falas delas. Há uma interação genuína”.

Segundo Maria Eugênia, médica do Núcleo de Saúde Ocupacional do MPRJ, esses encontros estão cada vez mais interativos: “Se compararmos as primeiras palestras com as de hoje, vemos que as respostas do público são infinitamente maiores”. Ela destaca ainda que essa troca de experiências é muito importante para a instituição: “O MPRJ é uma engrenagem, somos todos parte dela, e precisamos trabalhar todos juntos para o seu melhor funcionamento.  Fazemos questão de mostrar isso, para que todos saibam que representamos uma unidade”.

Por MPRJ