Foi realizada, na quarta-feira (22/05), a apresentação do resultado do Censo Institucional 2023 ao procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos, e demais integrantes da Administração Superior, que seguirá para ampla divulgação à classe. O Censo tem como objetivo conhecer o perfil dos integrantes do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), de modo a viabilizar a adoção de medidas preventivas, aprimoramento das ações afirmativas e o planejamento institucional com foco nas pessoas, sempre visando a inclusão. Organizado com apoio da Comissão Permanente Multidisciplinar de Acessibilidade (CPMA), NOS (Núcleo de Saúde Ocupacional) e análise da Gerência de Análises, Diagnósticos e Geoprocessamento (GADG), os dados foram coletados por meio de um questionário disponibilizado a todos os integrantes da instituição entre os dias 16 de novembro e 31 de dezembro.

Participaram da reunião, além do PGJ, a subprocuradora-geral de Justiça de Planejamento e Políticas Institucionais, Ediléa Cesário; o secretário-geral de Planejamento Institucional do MPRJ, Marcus Leal; o secretário-geral, Roberto Goes Vieira; a corregedora-geral interina, Márcia Pires; as coordenadoras da Comissão Permanente e multidisciplinar de Acessibilidade (CPMA), Carolina Senra e Renata Scharfstein, a coordenadora-geral de Promoção da Dignidade da Pessoa Humana (COGEPDPH), Patrícia Carvão; a coordenadora da Coordenadoria de Mediação, Métodos Autocompositivos e Sistema Restaurativo (CEMEAR/MPRJ), Roberta Rosa Ribeiro; o assessor da Secretaria-Geral de Planejamento Institucional, Sidney Rosa; a responsável pelo Núcleo de Saúde Ocupacional (NSO), Carmem Lúcia Alves da Costa, além de integrantes da CPMA.

“Gostaria de dar parabéns aos envolvidos nesse trabalho, que é fundamental para nossa instituição. É importante ressaltar que temos uma grande participação na pesquisa, e a partir daí podemos atuar efetivamente com os dados que foram fornecidos. Vamos utilizar as métricas e os indicadores para desenvolver políticas institucionais e a ideia é criar grupos de trabalhos temáticos para que no próximo censo, em 2025, já tenhamos os resultados implementados. Acessibilidade é uma das nossas prioridades”, ressaltou o PGJ.

CENSO 2023

O censo foi respondido por 95% dos integrantes do MPRJ. A instituição tem atualmente 6.904 integrantes, a maior parte com idade entre 20 e 49 anos, perfil etário modificado após o ingresso dos residentes. A maioria é do sexo feminino: são 3.815 mulheres compondo o quadro do MPRJ. De acordo com o Mapa da Equidade Reflexão, Pesquisa e Realidade, divulgado em março pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), o MPRJ está em primeiro lugar no número de membros mulheres, com 57,91% das vagas. Ainda segundo o Censo Institucional 2023, o MPRJ tem 2,3% de pessoas com deficiência (PCD) e um dos objetivos do censo é fortalecer a acessibilidade e inclusão. Com relação ao quesito raça/cor 10,9% são negros e 23,9% pardos.

“O censo é muito importante na medida em que ele permite que se obtenha um retrato da instituição de forma ampla, das condições estruturais do Ministério Público, do número de servidores, do perfil de servidores. E é importante que esses dados não sejam só conhecidos, mas principalmente, que sejam utilizados para melhorias dentro da instituição. Saio feliz da reunião de hoje, porque houve esse posicionamento da parte do procurador-geral de que já serão formados grupos de trabalho específicos em relação a cada um dos pontos que devem ser trabalhados e, a partir daí, que as melhorias sejam implementadas”, afirmou Carolina Senra. O censo permite que seja feito um filtro para ter informações sobre os cargos ocupados, gênero, faixa etária, os ingressantes por cota, distribuição de cor e raça, tempo de serviço, entre outros.

“Atualmente o censo tem uma periodicidade bienal, essa ampliação de prazo foi justamente para que ações possam ser colocadas em prática pela Administração a partir dos dados. A ideia é que já existam respostas sobre os eixos que foram abordados: pessoa com deficiência, saúde ocupacional, raça e cor, gênero e idade, antes do CENSO 2025. Os grupos temáticos vão trabalhar as prioridades e, antes do novo censo de 2025, entregarão resultados sobre esses tópicos que foram trabalhados, para que possamos mudar a realidade atual de forma estrutural, buscando inclusão de todos”, afirmou Renata Scharfstein.

Por MPRJ