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PGJ recebe a visita de representantes do Banco Mundial para discutir colaboração no combate ao crime organizado
Publicado em Wed Jan 22 14:15:44 GMT 2025 - Atualizado em Wed Jan 22 14:15:41 GMT 2025

Tratar questões relacionadas à expansão do crime organizado para além das fronteiras do estado, além de discutir formas de combate às práticas criminosas. Com esse objetivo, o procurador-geral de Justiça, Antonio José Campos Moreira, recebeu na manhã desta quarta-feira (22/01) os representantes do Banco Mundial na área ambiental, Erwin de Nys, gerente ambiental para a América Latina, e Werner Kornexl, chefe da equipe ambiental no escritório brasileiro da instituição.

Durante o encontro, ficou acertado que o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) sediará nos próximos meses um evento, com a participação de representantes do Banco Mundial e especialistas em segurança pública, para debater formas de combate ao crime organizado.

“A reunião teve a finalidade de aproximar o MPRJ do Banco Mundial. Acertamos um evento em que Profissionais do Banco Mundial apresentarão ferramentas que possuem de investigação financeira e patrimonial, além de abordarem projetos financiados na região amazônica para reprimir crimes ambientais diretamente ligados ao tráfico de drogas. Isso, para nós, é fundamental porque uma das prioridades da gestão é qualificar a investigação, sobretudo a investigação patrimonial”, destacou o PGJ.

Antonio José Campos Moreira também ressaltou a importância da parceria entre as duas instituições no combate ao crime organizado. “Hoje o crime já não se situa em um único local. Ele não é mais estadual, é interestadual e transnacional. Por isso, o Banco Mundial tem interesse em financiar projetos que possibilitem a repressão ao crime organizado não apenas de maneira local, mas também de forma transnacional. E hoje, no Rio de Janeiro, uma determinada organização criminosa, além de ter espraiado suas atividades para outros estados, já se desloca para a Europa e para os Estados Unidos, ou seja, existe uma convergência de interesses muito grande entre o MPRJ e o Banco Mundial”, afirmou o procurador-geral de Justiça.

O gerente ambiental do Banco Mundial para a América Latina, Erwin de Nys, reforçou a ideia de colaboração. “A visita ao doutor Antonio José e sua equipe serve para estreitar as relações entre as instituições e para aproveitar a expertise do MPRJ no combate ao crime organizado, uma vez que temos particular interesse no combate aos crimes ambientais. Por isso, conversamos sobre a ideia de organizar um evento no qual o Banco Mundial pode mostrar sua atuação neste sentido, com a utilização de ferramentas e mecanismos tecnológicos que aprofundam as investigações financeiras sobre grupos criminosos, inclusive, em outros continentes, como a África e a Ásia”, ressaltou o dirigente.

Também participaram do encontro, pelo MPRJ, o secretário-geral de Relações Institucionais e Defesa de Prerrogativas, Marfan Martins Vieira; a assessora da Chefia de Gabinete e da Assessoria Internacional, Carina Senna; o coordenador de Inteligência da Investigação, Francisco de Assis Machado Cardoso; e o subcoordenador da Coordenadoria de Segurança e Inteligência, Mateus Picanço Pinaud.

Por MPRJ

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