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MPRJ reestrutura gestão das obras de Engenharia e Arquitetura
Publicado em Fri Jun 22 07:40:31 GMT 2018 - Atualizado em Thu Jun 21 14:33:00 GMT 2018

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria de Engenharia e Arquitetura (SEA/MPRJ), promoveu ajustes nos processos geridos por três de suas diretorias: Operação e Manutenção; Projetos; e Obras. De acordo com Maria Fernanda de Andrade Ramos Paiva, secretária de Engenharia e Arquitetura, a reestruturação possibilitou maior integração entre as diretorias e economia financeira.

As mudanças nos processos foram implementadas gradativamente. “Começamos a fazer, de forma embrionária, uma análise de pós-ocupação dos prédios que construímos. A partir disso, sabendo aquilo que poderia ser aperfeiçoado, começamos a corrigir esses itens nos projetos”, esclareceu Fernanda. “Hoje, as diretorias trabalham em conjunto, ou seja, antes de projetar um prédio, temos informações sobre aqueles prédios que já foram construídos. Com isso, não são repetidos alguns problemas”, disse.
 
“Antes, a fiscalização da execução da obra era feita sem interação entre os responsáveis pelo projeto e pela manutenção do prédio. Isso gerava alguns vícios construtivos. Os prédios eram executados diferentemente do que havia sido projetado. Além disso, a manutenção era prejudicada”, contou.

A atuação diária das Gerências de Manutenção permite verificar as possíveis melhorias construtivas a serem aplicadas, reportam esses dados à Diretoria de Projetos, que realiza as modificações nos necessrias para possíveis aperfeiçoamentos. A Diretoria de Obras também participa ativamente do processo. “Tem determinados problemas que o usuário não vê no dia a dia, mas a Diretoria de Manutenção, que está consertando aquele problema, sabe. Então, ela também já reporta para os novos projetos o que ela tem dificuldade de manter”, exemplificou.

Ao ser realizada sem a participação da Diretoria de Projetos e da Diretoria de Manutenção, a execução das obras trazia custos desnecessários. Já no canteiro de obras, o fiscal que detectasse algum problema, dava ordem para a construtora modificar. Esse procedimento gerava aditivos no contrato, o que sempre se reflete em custos.

“Não vimos necessidade de aditar nenhum dos projetos que estamos desenvolvendo em 2018. Isso significa que conseguimos realizar projetos consistentes. A fiscalização está de acordo com o projeto e a manutenção é facilitada. E um contrato que não precisa de aditivos é mais barato. Eu considero isso uma grande vitória da SEA/MPRJ nos primeiros seis meses deste ano”, comemorou Maria Fernanda.

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