“Aprimorar continuamente a inteligência voltada para a segurança da instituição e dos membros, além de aperfeiçoar as ferramentas e instrumentos de investigação”, ressaltou o procurador-geral de Justiça, Antonio José Campos Moreira, ao definir uma das principais prioridades da nova Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ) durante a primeira reunião de alinhamento com os coordenadores, realizada nesta terça-feira (21/01). O encontro teve como objetivo estabelecer diretrizes e metas para a atuação da CSI/MPRJ.

O PGJ anunciou a criação de uma coordenação voltada exclusivamente para a Inteligência da Investigação. “Dividimos a CSI/MPRJ e estamos transferindo os instrumentos de investigação para uma coordenadoria específica, com o objetivo de dar mais agilidade e qualificar as investigações, tanto na área penal quanto na área cível e de improbidade. Estamos também dando ênfase à investigação patrimonial para viabilizar diferentes formas de confisco, como o confisco alargado e o confisco pelo equivalente. Tudo isso será trabalhado agora em uma estrutura separada da CSI, mas com integração permanente”, explicou Antonio José.

O coordenador e o subcoordenador da CSI/MPRJ, respectivamente os promotores de Justiça Reinaldo Lomba e Mateus Picanço de Lemos Pinaud, destacaram que a prioridade no momento é compreender as demandas reais de cada membro e atender às suas expectativas de forma ágil e eficiente. “A CSI produz inteligência, mas, acima de tudo, existe para tornar o Ministério Público mais forte”, ressaltou Lomba. “Essa é a nossa missão: olhar para o futuro e estabelecer rotinas que atendam cada vez melhor o promotor natural”, complementou Pinaud.

O coordenador de Inteligência da Investigação, promotor de Justiça Francisco de Assis Machado Cardoso, que atuará ao lado do promotor de Justiça Murilo Nunes de Bustamante, destacou que a nova estrutura fortalecerá o apoio às investigações, aprimorará as rotinas em andamento e implementará ferramentas que facilitarão a análise de dados. O principal objetivo é reforçar a atuação dos órgãos de execução, ampliando suas capacidades para realizar mais e melhor, além de atender às demandas específicas dos grupos especializados. “Nossa missão é oferecer suporte contínuo ao trabalho dos promotores. Vamos desenvolver ferramentas simples e eficazes, que descentralizem o acesso às informações e forneçam aos promotores os dados necessários para conduzir suas investigações de forma eficiente”, disse o promotor de Justiça Francisco de Assis.

Também participaram da reunião o subprocurador-geral de Justiça de Atuação Especializada, Claudio Varela; o chefe de gabinete, Guilherme Schueler; o consultor especial, Carlos Roberto Jatahy; e a assessora da Chefia de Gabinete e da Assessoria Internacional da instituição, Carina Senna.

Por MPRJ