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O procurador-geral de Justiça, Antonio José Campos Moreira, realizou, nesta terça-feira (21/01), reunião com as equipes que coordenam os três Centros de Apoio Operacionais (CAOs) que apoiam as atividades das promotorias criminais - o CAO Criminal, o CAO Violência Doméstica e o CAO Investigação Penal. O encontro teve como principal objetivo definir prioridades e integrar as ações, buscando uma atuação mais contundente, eficiente e coordenada. Uma das principais prioridades é estabelecer a presença do promotor de Justiça no local do crime, em fatos considerados mais graves, sobretudo nos homicídios e chacinas.
"O promotor voltará a estar presente na cena do crime. Estamos definindo os critérios, mas é fundamental a presença do Ministério Público no local do crime", antecipou Antonio José, que tomou posse como PGJ na última sexta-feira (17/01). Outro aspecto abordado foi a criação de um grupo de apoio para os promotores que atuam no Tribunal do Júri, especialmente no interior, para oferecer suporte técnico e orientação em casos difíceis. A ideia é que os promotores, especialmente os que atuam nas regiões mais afastadas, por vezes com poucos anos de experiência, tenham todo o apoio necessário para resolverem júris complexos.
A reunião também tratou da necessidade de aprimorar o sistema de tramitação dos inquéritos entre o Ministério Público e a Polícia, o chamado Integra Policial. Por fim, Antonio José apontou a necessidade de criar fluxos e protocolos para uniformizar a atuação na área da violência doméstica e familiar contra a mulher. "Uniformizar a atuação do Ministério Público nessa área é muito importante. O que está no nosso radar são medidas prioritárias para melhorar a nossa atividade", concluiu.
Participaram da reunião a subprocuradora-geral de Justiça de Direitos Humanos e Proteção à Vítima, Patricia Glioche, o subprocurador-geral de Justiça de Administração, Eduardo Lima Neto, o subprocurador-geral de Justiça de Atuação Especializada, Claudio Varela; o chefe de gabinete, Guilherme Schueler; o consultor especial, Carlos Roberto Jatahy; a coordenadora do CAO Criminal, Simone Sibilio, a coordenadora do CAO Violência Doméstica, Isabela Jourdan; a subcoordenadora do CAO Investigação Penal, Anna Gabriella Taunay; o coordenador do Núcleo de Investigação das Promotorias de Justiça de Investigação Penal do Rio de Janeiro (Centro), Marcelo Muniz; e os assessores executivos Átila Pereira e Rodrigo Molinaro.

(Dados coletados diariamente)