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MPRJ denuncia e requer prisão de traficantes por execuções em Duque de Caxias
Publicado em Tue Feb 27 20:26:55 GMT 2018 - Atualizado em Tue Feb 27 20:48:29 GMT 2018

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 7ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal da 3ª Central de Inquéritos, ofereceu denúncia por triplo homicídio qualificado e uma tentativa, requerendo à Justiça a prisão preventiva de Luciano Figueiredo do Nascimento, conhecido como ‘Pavaroti’, e de Carlos Henrique Santos de Araujo, vulgo ‘CH’. Ambos os denunciados já tiveram a prisão decretada.

De acordo com a denúncia, no dia 17 de agosto de 2017, em borracharia localizada na Avenida Barão do Rio Branco, em Saracuruna, município de Duque de Caxias, Luciano Nascimento, na companhia de ‘CH’ e de outro indivíduo ainda não identificado, atiraram e mataram Denier Oliveira Porto, Lucio Andrade da Silva e Delamar Alves Mattos. A vítima Fernando da Fonseca de Miranda conseguiu se evadir do local. Da acordo com as investigações a vítima Lúcio, proprietário do local, possuía ligações com a milícia local. Vítima sobrevivente, Fernando foi  denunciado pelo GAECO/MPRJ em 2017 durante a chamada “Operação Gas Over”, por fazer parte desta organização, atuando como braço armado.

Autor da denúncia, o promotor de Justiça Fabio Correa de Matos Souza afirma que a execução de que trata a denúncia é fruto do combate direto entre o tráfico e milicianos na Baixada Fluminense. A milícia na região já foi alvo de operações realizadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), em parceria com a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco - IE) e a Divisão  de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).

Aponta ainda o MPRJ à Justiça que os denunciados são conhecidos traficantes daquela área, tendo livre acesso a armas, o que aumenta seu poder de intimidação, agindo com descaso para com a vida e a paz social, sendo certo que o comportamento de ambos repercute de maneira negativa na comunidade local. Caso condenados às sanções penais do artigo 121, os denunciados podem cumprir de 12 a 30 anos de prisão. As investigações foram realizadas pela DHBF.

 

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